sábado, 17 de março de 2012

Fazem parte das Expedições Literárias: Bruno Magalhães


"A transmissão da cultura é uma tarefa
artesanal que só pode ser feita no
contato generoso entre as pessoas."
Mineiro de Belo Horizonte, Bruno passou a infância no Conjunto IAPI, no Bairro São Cristóvão. Lá conviveu com a complexa trama de relações de vida e de morte que ora unia ora separava os moradores dos nove edifícios e da vizinha Pedreira Prado Lopes -- verdadeiros personagens de um "xadrez espiritual em que as paixões (...) são as peças e os seres humanos são as casas do tabuleiro"1.

Durante o ano letivo, em casa e no colégio que frequentou, de orientação protestante, vivia cercado de estantes repletas de livros cuja vitalidade ainda não lhe era plenamente compreensível.

Nos recessos escolares, ia para as fazendas de seus parentes em Santa Maria de Itabira, Barão de Cocais, Dom Joaquim e Morro do Pilar, onde também conheceu e conviveu com personagens de carne e osso que povoaram seu imaginário infantil.

As ricas experiências que teve como promotor de justiça e que hoje tem como procurador da República são o dínamo de suas inquietações literárias. Incentivado por sua esposa, animado a seguir os passos do prof. José Monir Nasser (idealizador das "Expedições pelo mundo da cultura") e inspirado também na obra do prof. Olavo de Carvalho, de Mortimer J. Adler e do padre A.-D. Sertillanges, embarcou nestas Expedições Literárias ao lado da Garagem das Letras e da Escola Interação -- ambas sediadas em Águas Formosas, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais.

1 C. S. Lewis. Um experimento na crítica literária., p. 14. Editora Unesp - citando, em outro contexto, Racine.

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